terça-feira, 12 de março de 2019

Adeus, Plutão!


O nosso Sistema Solar é constituído por todos os corpos celestes que seguem o Sol, através do espaço. Conhecido pelos nove planetas, luas, cometas, asteróides e por muitos outros, ficou  “órfão” de um planeta, PLUTÃO. No dia 24 de Agosto de 2006, a União Astronómica Internacional (IAU), na sua XXVI Assembleia-geral, decorrida na cidade de Praga, República Checa, ficou marcada por um importante debate que concluiu a definição, mais exata, a atribuir a um planeta no Sistema Solar. Planeta, segundo definição aprovada, tem de se identificar de acordo com as seguintes características:
- Orbitar em torno Sol;
- Ter massa suficiente para que a sua própria gravidade lhe confira uma forma esférica;
- Ter a sua órbita “limpa” de qualquer outro objeto.
Assim, o nosso Sistema Solar passou a ter oito planetas: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Plutão ficou a pertencer a uma nova categoria, criada nessa mesma reunião, à categoria dos planetas anões, juntando-se a Ceres (que se encontra na cintura de asteróides entre Marte e Júpiter), Caronte e o 2003 UB313. Um planeta Anão do Sistema Solar, como Plutão, é um corpo celeste que:
- Orbita em torno do Sol;
- Tem massa suficiente para que a sua própria gravidade lhe confira uma forma esférica;
- Não tem uma órbita “limpa” sem outros objetos na sua vizinhança;
- Não seja um satélite.